A jovem Sydney – interpretada por Sophia Lillis, conhecida por seu papel de Beverly em IT: A Coisa e mais recentemente Maria, em Maria e João: O conto das bruxas – é descrita como a clássica e desajustada adolescente revoltada com o mundo a sua volta. Ela é pobre, vive em conflito com a mãe, o pai se matou, e agora começa a se achar esquisita após descobrir que tem poderes sobrenaturais que estão despertando pouco a pouco e que podem guiá-la a um caminho sem volta.
A série é baseada na graphic novel de mesmo nome sob autoria de Charles Forsman e possui a pegada de outra obra já conhecida do público assinante da Netflix: The End of the F***ing World, que tem como centro de sua história os sentimentos que nascem na adolescência, à transição para a vida adulta e os anos de raiva intensos.
A trilha sonora composta por artistas dos anos oitenta e noventa como David Bowie constrói um clima agradável que mistura nostalgia com melancolia na maior parte das cenas que carregam atmosferas tristes e reflexivas através de uma fotografia pálida e azulada na maior parte do tempo.
No entanto, o que é mais curioso e o que chama mais a atenção em I Am Not Okay With This, é que seu enredo é extremamente parecido com Carrie: A estranha, livro de Stephen King lançado em 1974 e adaptado para o cinema pela primeira vez em 1976. As semelhanças são diversas: poderes sobrenaturais, bullying, exclusão, vingança e anarquia. Nesse primeiro momento, fica evidente a homenagem que a série quis fazer a uma das grandes histórias de King, mas há muito mais aqui para se gostar.
Com uma pegada mais violenta, e sem medo de mostrar o poder do caos, os momentos diabólicos de Sydney tem uma interpretação forte e memorável por Sophia Lillis, partindo de cenas que vão crescendo de forma incontrolável até causar eventos de grandes proporções que serão difíceis de parar. A aposta aqui parece clara: desenvolver uma narrativa que explora não apenas os sentimentos de uma jovem adulta, mas também as consequências de ser uma mulher independente, corajosa e poderosa como nunca antes visto na maioria dos projetos que ganharam vida diante do público de TV ou de cinema.
Contando ainda com a participação de Wyatt Oleff, conhecido pelo papel de Stanley Barber em IT: A coisa, o jovem garoto mostra talento em interpretar uma pessoa reclusa, estranha, mas ao mesmo tempo apaixonada pela vida. O elo entre Sophia Lillis é o que faz tudo dar certo e leva boa parte da narrativa apenas com cenas silenciosas, apreciando os momentos mais bobos da vida ou debaixo de insultos pesados e com humor sarcástico.
No fim, a primeira temporada veio para mostrar que é possível embarcar nessa tempestade de loucura e reinventar as formas de se contar uma história que transita entre o drama e o terror. Como comédia diverte, como drama entretêm e como terror impressiona.
No entanto, o que é mais curioso e o que chama mais a atenção em I Am Not Okay With This, é que seu enredo é extremamente parecido com Carrie: A estranha, livro de Stephen King lançado em 1974 e adaptado para o cinema pela primeira vez em 1976. As semelhanças são diversas: poderes sobrenaturais, bullying, exclusão, vingança e anarquia. Nesse primeiro momento, fica evidente a homenagem que a série quis fazer a uma das grandes histórias de King, mas há muito mais aqui para se gostar.
Com uma pegada mais violenta, e sem medo de mostrar o poder do caos, os momentos diabólicos de Sydney tem uma interpretação forte e memorável por Sophia Lillis, partindo de cenas que vão crescendo de forma incontrolável até causar eventos de grandes proporções que serão difíceis de parar. A aposta aqui parece clara: desenvolver uma narrativa que explora não apenas os sentimentos de uma jovem adulta, mas também as consequências de ser uma mulher independente, corajosa e poderosa como nunca antes visto na maioria dos projetos que ganharam vida diante do público de TV ou de cinema.
Contando ainda com a participação de Wyatt Oleff, conhecido pelo papel de Stanley Barber em IT: A coisa, o jovem garoto mostra talento em interpretar uma pessoa reclusa, estranha, mas ao mesmo tempo apaixonada pela vida. O elo entre Sophia Lillis é o que faz tudo dar certo e leva boa parte da narrativa apenas com cenas silenciosas, apreciando os momentos mais bobos da vida ou debaixo de insultos pesados e com humor sarcástico.
No fim, a primeira temporada veio para mostrar que é possível embarcar nessa tempestade de loucura e reinventar as formas de se contar uma história que transita entre o drama e o terror. Como comédia diverte, como drama entretêm e como terror impressiona.