Crítica | Westworld (2016) O brilhantismo em forma de ficção científica

Maykon Oliveira
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Uma história que mistura Faroeste com Ficção Científica, Robôs com assassinatos, e amor com ódio. Esta, é a trama de Westworld, a nova série da HBO que chega para ser uma possível alternativa para os fãs de grandes produções para a Televisão.

Em um futuro tecnologicamente avançado, Westworld, um parque temático que simula o Velho Oeste, é povoado por androides sintéticos apelidados de "anfitriões", que atendem aos desejos dos ricos visitantes do parque (apelidados de "recém-chegados" pelos anfitriões e de "hóspedes" pela gerência do parque). Os visitantes podem fazer o que quiserem dentro do parque, sem seguirem regras ou leis e sem medo de retaliação por parte dos anfitriões. Entre as diversas coisas possíveis que os visitantes podem fazer, estão incluídas atividades cruéis como matar ou estuprar quem você desejar, mas, e se um dia os robôs lembrarem de tudo o que os seres humanos fizeram com eles, o que poderia acontecer?

Em seu elenco, encontramos atores consagrados que conquistaram o público em diversos filmes e seriados com suas excelentes atuações. Entre eles, podemos destacar: Evan Rachel Wood (Dolores Abernathy), Anthony Hopkins (Dr. Robert Ford), Ed Harris (The Man in Black), Thandie Newton (Maeve Millay) e James Marsden (Teddy Flood).

A épica história desta série é a junção de um excelente roteiro coeso, redondo e que se encaixa perfeitamente com o passar da narrativa, e uma excelente computação gráfica que consegue dar peso e criar todo o mundo em que se passa o parque. Um outro destaque que logo se nota, é a trilha sonora e a direção de fotografia, ambos trabalhando em conjunto para dar mais imersão à história e seus personagens. Não é preciso muito para o espectador se apegar à Westworld. Em seu primeiro episódio, é possível notar relances de brilhantismo em relação ao que está sendo contado, e ao que poderá ser explorado no futuro da série. As perguntas levantadas no início da série só tornam tudo ainda mais curioso, alavancando, assim, a vontade de continuar assistindo os demais episódios. 

Os personagens desenvolvidos aqui, possuem grande apelo emocional e intensos diálogos conspiratórios que contribuem ainda mais para o caos que aos poucos vai sendo estabelecido. A história de cada personagem, por mais que ele seja secundário, compõe o rumo que as coisas tomarão. A beleza neste seriado que tem tudo para ser apenas mais uma história de faroeste e ficção, é a utilização de artifícios curiosos como, por exemplo, a Inteligência artificial. Em um determinado momento, os robôs conseguirão lembrar de tudo o que lhes aconteceu, e isto é aterrorizante, pois, uma vez que eles se lembrarem, um perigo enorme estará por vir, e é exatamente isto que queremos que seja mais explorado nas próximas temporadas. 

O futuro da série promete entregar altas doses de adrenalina e ainda mais peso sobre as reflexões das atitudes humanas em meio ao mundo em que vivemos. O único ponto negativo em meio a este espetáculo de teorias e conspirações, é o seu lento rumo em entregar a recompensa ao público que tanto espera pelo desfecho de algumas situações. Ainda assim, podemos aguardar ainda mais reviravoltas em Westworld, e certamente afirmar que é uma série grandiosa, brilhante, e que tem tudo para ser uma obra inesquecível. 

AVALIAÇÃO: Ótimo/Excelente





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1Comentários

  1. Eu amo todos os personagens da série, cada um deles tem uma maneira particular de contar a história e sem dúvida eles são a chave para o sucesso. As series são os meus passatempos preferidos já que existem produções de diferentes temas, especialmente series HBO eles têm uma narrativa diferente. Em geral, todo o seu conteúdo é muito bom. Lo recomendo vale a pena ver.

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