Crítica | Mirai Nikki (2012) Jogos Vorazes como você nunca viu

Maykon Oliveira
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A trama é um jogo de sobrevivência de 12 pessoas escolhidas por um Deus para ser seu sucessor. Os jogadores recebem um celular que pode prever o futuro de diversas formas, e neste jogo eles precisam matar um ao outro para que sobre apenas um vencedor.

A sinopse já indica os passos que este Anime conhecido como ''Mirai Nikki'' ou ''Diário do Futuro'', irá tomar em seus 26 episódios. Contando com um enredo consistente, excelente trilha sonora, e arcos complexos e envolventes sobre a natureza humana, a animação chega à desbancar grandes franquias cinematográficas como o famoso ''Jogos Vorazes'' de 2o12.

Suas personagens são carregadas de traumas e explicações sobre a natureza de um ser que constantemente precisa matar para ser melhor que o outro. Neste ponto, sua protagonista, Gasai Yuno, é a simbologia de todo o ódio enraizado e psicopata que alguém pode desenvolver ao longo de sua vida.

O clímax envolve mortes de estudantes e pessoas ligadas à eles. Mas ao contrário do que se possa imaginar, a censura é praticamente zero neste aspecto. Cabeças cortadas, esfaqueamento, tiro, bombas e ameaças terroristas são alguns dos meios explorados na trama. 

Mirai Nikki contém além de elementos psicológicos, uma enorme satisfação em explorar o pior lado do ser humano. Sentimentos como inveja, amor, ciúme, abuso e discriminação são pautas frequentes neste espetáculo de sangue tomado por ambição de converter-se à Deus. O anime é muito mais do que um pano de fundo para matar aleatoriamente, é um jogo de estratégia, inteligência, e exploração dos sentimentos universais de qualquer pessoa.



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