Crítica | Shiki Oriori: O sabor da juventude – Um curta com três histórias sobre a simplicidade da vida

Em 4 de agosto de 2018, a Netflix disponibilizou em seu catálogo mais uma produção original: “Shiki Oriori: O sabor da juventude”, um curta metragem de 1h10 de duração que narra três histórias diferentes e que contempla não apenas memórias e sentimentos bons, mas também como o presente e o futuro podem nos ensinar a valorizar os pequenos momentos que a vida nos dá. 

O sabor da juventude, é um pequeno recado para quem se sente perdido no tempo e que talvez precise apenas lembrar-se de que nenhuma de nossas escolhas foi em vão. 

 

O macarrão de arroz – Capítulo I

Foto: Netflix \ Divulgação

A infância e os momentos de ternura

  

A primeira história narra a vida de um homem que aparenta ter pouco mais de 30 anos. Em seu núcleo, descobriremos sobre a sua infância com a avó tão querida por ele, e a comida que prestigiava sempre em seu cotidiano. 

O prato em questão, se trata de um macarrão de arroz que originalmente era feito por um casal na vila em que moravam, e que degustava todos os dias com a sua prezada avó. Com o passar do tempo, o sabor do macarrão muda, assim como a sua vida, suas memórias, e seu dia a dia, um retrato belo da passagem do tempo. 

 

Nosso pequeno desfile de moda – Capítulo II

Foto: Netflix \ Divulgação

A nossa carreira e as incertezas do futuro

 

A segunda história narra a vida de duas irmãs, a mais velha é modelo e tem uma carreira de sucesso, mas é ocupada demais para dar atenção a sua irmã mais nova, que tem talento para a criação de roupas. 

A trama aos poucos desenvolve a relação das duas após a passagem dos anos, e como as nossas carreiras podem nem sempre nos guiar a um lugar de plena felicidade. Talvez, se pararmos para refletir, nem sempre será o trabalho que nos dará o que conseguimos junto a pessoas que nos amam: o amor incondicional.

Amor em Xangai – Capítulo III

Foto: Netflix \ Divulgação

Amores perdidos e sonhos ofuscados

A última história é a que mais prenderá o espectador: um retrato sobre o primeiro amor que nasce de uma antiga amizade. A composição aqui é bem simples, porém sólida e bem desenvolvida, um pequeno recorte sobre a vida de um garoto e uma garota que eram grandes amigos, mas que acabaram se separando cada vez mais à medida que a vida adulta batia à porta.

Destinados a se encontrarem, muitas memórias irão revelar a vida do jovem casal que tinha tudo para estarem juntos, e que por algum motivo, não trilham mais o mesmo caminho.