Crítica | O Quarto de Jack (2015)

Maykon Oliveira
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O Quarto de Jack é definitivamente um dos melhores filmes já feitos sobre relações humanas e exploração comportamental. A história de Joy (Brie Larson), é retratada minuciosamente e explorada para passar desconforto e apreensão no espectador. Constantemente estamos pré-dispostos a achar que tudo vai dar errado, e que a história não terá um final feliz.



O destaque fica tanto para a atuação de Brie Larson, quanto para a atuação de Jacob Tremblay (Jack), que estão pontuais e conseguem ser convincentes como mãe e filho. A situação dos dois no 'Quarto' do título é triste, depressiva, assustadora e claustrofóbica, despertando a curiosidade e medo na maior parte do filme. A fotografia é um ponto chave para o sucesso que o longa conseguiu; as paisagens são frias, as luzes são fortes e exageradas, o céu é amplo e conta com tomadas lentas para a total imersão do público.

O que se pode concluir do filme é uma eterna reflexão do sentido da vida, lições amorosas, medo ao desconhecido, e uma visão de como uma criança pode retratar o mundo, ele pode ser pequeno, mas aos olhos dela, pode ser enorme, bonito, simples e inspirador. O contraste do olhar de Jack sobre sua situação, e o que sucede ela, é algo que faz qualquer um cair no choro, ou pelo menos, ficar abalado diante das descobertas e as inspirações do menino. Em suma, é um filme inspirador, difícil de ser assistido, mas uma grande obra prima do cinema, e certamente, um dos melhores filmes dos últimos anos.






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