Crítica | Segunda temporada de Dark embarca de vez em trama apocalíptica e surpreende

Maykon Oliveira
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Em uma época em que temos Vingadores: Ultimato e Dark, é possível afirmar que o assunto "viagem no tempo" nunca esteve tão em alta novamente dentro da cultura pop.

O conceito e a teoria já foram muito explorados no cinema e na TV ao longo dos anos, mas especificamente em 2019, temos novas formas e teorias de se contar ao espectador como isso pode ser possível e as consequências que são geradas com tal ato.

No segundo ano de Dark, temos definitivamente uma das experiências mais imersivas em relação a construção da história e teorias que vão surgindo enquanto estamos assistindo. A série alemã sob o selo original Netflix, chega em sua segunda temporada disposta a expandir esse universo de viagens no tempo e acontecimentos marcantes que impactam para sempre a vida dos personagens dessa trama, como por exemplo, um apocalipse anunciado e impossível de ser evitado.

 
Foto: Divulgação / Netflix

O enredo de suspense sobre as crianças desaparecidas e os viajantes de outras linhas temporais ganha ainda mais camadas quando um grupo misterioso que conhece o futuro acaba influenciando eventos que resultarão em consequências catastróficas para a cidade de Winden, e também, para o mundo. 

A princípio, é altamente recomendado que você esteja familiarizado com esses personagens e as linhas do tempo que são apresentadas ao decorrer de toda a série. Uma das coisas mais comuns é acabar se perguntando: Quem é aquele personagem? Mesmo para quem assistiu diversas resenhas críticas e vídeos de teorias sobre a segunda parte dessa trama, ainda há o surgimento de dúvidas que infelizmente, só serão respondidas no último episódio dessa nova leva e outras, apenas na terceira temporada.

De certo modo, o tempo que levou para a estreia da segunda temporada (de 2017 a 2019) foi crucial para desenvolver ainda mais as possibilidades narrativas e também para amarrar qualquer tipo de furo que poderia surgir em meio a esse espetáculo televisivo que honestamente, já considero como um dos meus favoritos dentro do gênero.

No entanto, nem tudo são flores. Apesar de curiosa e interessante, não é fácil digerir tanta informação da noite para o dia. A sensação que fica sempre após o fim de uma temporada é a de que precisamos fazer lição de casa para compreender totalmente o que vimos, e isso, é fatal para a desistência de qualquer um que resolveu acompanhar Dark apenas porquê os amigos estão comentando de modo exaustivo.

Mesmo com esses deslizes, Dark se eleva ainda mais na solução e construção de mistérios que só podem fornecer respostas para aqueles dedicados a prestar a atenção e maratonar os episódios até o fim, é como um sistema de recompensa que só lhe premiará se você se comprometer a ficar até o final. Em suma, a série cresce em sua segunda parte e fica ainda mais incrível com novas possibilidades de caminhos a serem mostrados e explorados, premiando ainda o público com um gancho muito interessante para a terceira e última parte dessa obra incrível que sempre te lembrará que tudo está conectado. 

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