Crítica | Euphoria - O lado sem charme da vida

Maykon Oliveira
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Euphoria é uma experiência totalmente sensorial. A série da HBO que chegou para ser a queridinha após o fim de Game Of Thrones conquistou seu próprio espaço e emplacou episódios polêmicos em todos os seus níveis, desde a exposição com drogas pesadas, até cenas sexualmente explícitas. Como o nome sugere, Euphoria retrata os pontos altos das relações humanas e também os baixos. A montanha russa emocional do show garante envolvimento pleno do espectador em seus oito episódios que promovem a vontade de assistir ainda mais.

Na trama acompanhamos a vida de um grupo de estudantes do ensino médio que lidam com diferentes situações típicas da idade como drogas, sexo, busca pela identidade, traumas, comportamento nas redes sociais e amizades tóxicas. A estrela principal é a atriz Zendaya, que aqui eleva sua atuação a outro patamar diferente de tudo o que já vimos de seu trabalho em outras séries e filmes.

Ao contrário de séries voltadas ao público jovem adulto como 13 Reasons Why e Riverdale, o novo sucesso da HBO é cru em momentos delicados, inspirador diante de traumas e alucinante diante de situações que envolvem drogas e o desespero pessoal de algum personagem. O espetáculo não fica apenas por conta da história e de algumas atuações (vale destacar a atriz de Jules, Hunter Schafer que também é transexual e fez sua estreia aqui, se consagrando e ganhando muitos fãs), mas também é elogiada por seus aspectos técnicos, como câmeras que passeiam por cenários completos, músicas imersivas e o uso de narração em todo começo de episódio que dá um toque ainda mais sofisticado para essa produção.

Euphoria é um retrato de uma geração mimada, mas também de uma geração que com simples atitudes causam grandes impactos na própria vida e também nas vidas alheias. Diante disso, vale recomendar essa história que certamente não será esquecida e que com o tempo ganhará ainda mais visibilidade.

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