Crítica | Beastars — Uma história de amor selvagem

Maykon Oliveira
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Beastars é mais um dos queridinhos da Netflix que ao chegar com dublagem e também com massiva divulgação nas redes, tornou-se hit instantâneo de público e crítica. Não por acaso, o anime é uma grande experiência imersiva tanto pela premissa de animais como protagonistas, quanto por sua trama secundária sobre a discussão entre os são pacíficos e os que matam para sobreviver. 

A história se passa em um mundo com animais civilizados e antropomórficos com uma dívida cultural entre carnívoros e herbívoros. A série toma seu nome da classificação instituída de Beastars, um indivíduo dotado de talento, serviço e notoriedade. 
Legosi (ou Legoshi), um grande lobo cinzento, é um estudante tímido e quieto da Escola Cherryton, onde vive em um dormitório com muitos outros colegas de várias espécies de carnívoros. 

Um dia, inesperadamente um dos alunos do local é brutalmente assassinado e devorado na noite, espalhando uma onda de desconforto e desconfiança na escola. Ao mesmo tempo, Legosi tem um fatídico encontro com Haru, uma pequena coelha anã, e começa a desenvolver sentimentos complexos por ela.

Beastars é incrível por si só: temos debates sobre a civilização e a ética, a filosofia do que é a vida e como nascemos fardados ao fracasso ou ao sucesso. Ao mesmo tempo que acompanhamos a dura vida do reprimido Legosi, também conhecemos a vida de medo da coelha Haru.

Entre muitas reflexões e estranhezas em cenas, digamos, "picantes", há sempre um plano de fundo que nos fazer refletir, devanear e ter a certeza de que essa obra não veio apenas para tapar buracos, mas para provocar o espectador sobre os seus maiores medos e alentos.

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