Crítica | The Last of Us Parte 2 – Uma pequena reflexão sobre um mundo apocalíptico

Maykon Oliveira
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Anos após o desfecho da luta contra os vagalumes, The Last Of Us – Parte 2, nos prepara para uma batalha ainda maior envolvendo ódio, determinação e guerra. Sob a pele de Ellie, exploraremos o mundo infectado por novas criaturas terríveis e ainda mais perigosas. O novo jogo chega para mostrar o quanto é incrível e extremamente emocional, além de bem desenvolvido. 

A história é pesada e os acontecimentos são dinâmicos em todas as cenas. A narrativa finalmente larga os moldes de "Uma jornada de herói com final feliz" e coloca em foco o debate atemporal sobre como o ódio consume as pessoas e até que ponto sobreviveremos para proteger quem amamos.

O ponto mais polêmico no meio de tudo isso certamente é a questão LGBTQIA+. O elemento de diversidade presente na trama ocorre da forma mais natural possível: nunca é falado que uma pessoa é transgênero, assim como não é falado que a protagonista é lésbica. 

As pessoas são o que são e pronto. "Ellie ama Dina", "Lily agora é Lev” e pronto. Se alguém se ofende com isso é porque ainda prefere obras protagonizadas por homens musculosos e brutos apenas para se sentir mais másculo (e dessas pessoas o mundo está cheio e ninguém aguenta mais).

No fim, o jogo abre um debate filosófico sobre humanidade e a representação de seres humanos além de homens que vestem azul e mulheres que vestem rosa, é um belo espetáculo de um destino quase possível de estar bem próximo.


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