Crítica | To Your Eternity: Sensível, doce e amargo

Maykon Oliveira
Por
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Fumetsu no Anata e, ou “Uma vida Imortal”, foca na filosofia da vida e os aprendizados humanos. Na história, acompanhamos Fushi, um ser capaz de se transformar em seres vivos após a morte e aprender com suas emoções. A narrativa apesar de simples, é carregada de discussões acerca da vida e da moralidade. A cada episódio somos inseridos em meio a questões bobas como “O que é o amor?”, “Qual o motivo de se ter uma família?” e “Por que aprendemos?”.

Todas as discussões levantadas em seus mais de 20 episódios servem bem para nos fazer refletir, mesmo que por um momento, qual o sentido das nossas vidas e como podemos continuar avançando mesmo solitários, deprimidos, órfãos ou abandonados pelo mundo. Cada narrativa é única e bela, mas também triste.

Aliás, a tristeza é o plano de fundo de quase todas as histórias apresentadas aqui. Afinal, o que seria da vida sem a sensação de tristeza? A felicidade não seria valorizada. E no fim, é sobre isso que Uma Vida Imortal está tentando retratar: A nossa busca constante por ser feliz e dar felicidade.

Para a grande maioria pode ser uma obra que só existe para machucar, mas para outros, pode ser uma experiência que te faça valorizar ainda mais o que você tem e te coloque muitas vezes para pensar sobre suas próprias atitudes e o seu lugar no mundo. Encerro por aqui uma das mais belas resenhas que lembro de ter escrito, digo isso não de forma presunçosa, mas de forma feliz por lembrar que tive a oportunidade de acompanhar reflexões lindas sobre a vida e o nosso papel em sociedade, mesmo quando estamos vagando rumo ao desconhecido.


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