Crítica | Eu, você, e a garota que vai morrer (2015)

Maykon Oliveira
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A história retrata a vida de um adolescente que está tentando passar 'invisível' pelo Ensino Médio ao mesmo tempo em que se diverte com seu amigo de infância, Earl. As coisas mudam, no entanto, quando a mãe de Greg o força a fazer amizade com Rachel, uma colega diagnosticada com leucemia. 

A sinopse remete muito ao filme ''A culpa é das estrelas'', o que não é nenhuma surpresa, visto que a maioria dos filmes desse gênero são comerciais e vendem bem justamente pelo público pagante que adora adaptações de livros nesse modelo. Porém, o roteiro não evidencia que a história possa ser clichê, ou cópia do famigerado de 2014.

É transmitido para o espectador uma sensação de originalidade em determinadas partes, e homenagem aos grandes diretores que contam com seu próprio jeito de filmar, como Wes Anderson, por exemplo. A fotografia é pálida, e faz constaste com a calma, e desconforto, ambos artifícios chaves no enredo.  

O recurso narrativo é a quebra da quarta parede em alguns momentos, e a transição entre as cenas é como capítulos de um livro, o que pode causar um certo incômodo de início, mas logo desaparece no desenrolar da trama. A atuação dos protagonistas é mediana, existem momentos que parecem ser grandes amigos, e outros que parecem apenas diálogos vazios e sem peso. 

O final deixa o público imaginar o que acontece após um determinado ocorrido na história, e ainda, deixa pontas para uma possível continuação. No geral, o filme é uma excelente e impactante história sobre superação, vida real, e força de vontade. Não é moralista no modo em que brinca com a morte, e não é uma cópia barata dos derivados desse gênero.




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