Chegamos em novembro e com ele também chegou o lançamento de "Eternos", mais um filme de um dos estúdios mais ricos e incríveis de todo o mundo que vem para contar a história de uma raça de seres imortais que viveram durante a antiguidade da Terra, moldando a nossa história e nossas civilizações enquanto batalham com os malignos "Deviantes".
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| O sol é um dos elementos de cena mais bonitos em um filme que está constantemente falando sobre a humanidade e as belezas de ser mortal. |
Eternos é uma excelente forma de se mostrar como se faz um filme "pé no chão" em relação ao número de piadas, cenas de batalhas heroicas e a simples distinção entre herói e vilão. O novo filme da Marvel é polêmico, mas não por ser uma obra autoral da Diretora que ganhou o Oscar Chloé Zhao – que deixou tudo mais belo em cenas maravilhosas sob o sol e também enquadramentos em planos abertos que são um agrado aos olhos – mas por tentar ir por uma nova vertente nos filmes da editora de quadrinhos que agora foca muito mais nas relações entre os personagens e o quanto eles podem ser parecidos com a humanidade.
Aqui neste novo capítulo há representatividade cultural, ética e de orientação sexual. Diversos foram os momentos que contemplamos cenas nunca antes vistas nas telas de cinema sob o selo Marvel, e quando vemos chega a parecer um filme a parte deste universo de super-heróis como Homem de Ferro ou Capitão América.
O objetivo da narrativa é despertar o senso filosófico sobre o que é a humanidade, as nossas guerras, as consequências disso e o que faríamos se nosso destino já estivesse nas mãos de seres mais poderosos capazes de destruir nosso mundo.
Eternos é, de fato, o filme mais bonito, imponente, representativo, polêmico e lento da Marvel Studios, mas vem para marcar uma nova era nessas superproduções e certamente será lembrado assim que você sair da sala de cinema.
