Criada por Matt Groening, responsável por ‘Os Simpsons’ e ‘Futurama’. A quarta temporada de Desencanto chega na Netflix com inúmeras referências a temporadas anteriores da própria história, resgatando personagens esquecidos como o cavalo que ri, ou passando por cenários já explorados como a floresta das fadas, ursos e outras criaturas medonhas.
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| Bean tenta mostrar a Satã que viver com ela é uma péssima ideia. |
Na continuação da história, a princesa Bean precisa fugir de sua mãe, Dagmar, que continua tendo planos malignos que envolvem amaldiçoar a própria filha e por fim tomar o controle do reino, seja da Terra dos Sonhos, o mundo subterrâneo do castelo ou até mesmo o inferno. Enquanto isso, presenciaremos um maior desenvolvimento do personagem Rei Zog, assim como Luci indo ao céu, e o Elfo sendo um agente duplo para descobrir os segredos do castelo.
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| A trama cria novas vertentes interessantes nessa temporada. |
Não há muito a dizer para quem já entendeu do que se trata a série: piadas com a idade média, ruptura de temas sensíveis como alcoolismo, drogas, mortes e a crença em absolutamente qualquer coisa, como deuses, estátuas, objetos, cultos secretos, e guerras intermináveis. O destaque fica pelas ações dos personagens, como fugir do céu ou inferno, parar em um hospício ou inventar inúmeras regras como rei ou rainha.
Vale dizer que Desencanto, por mais que não alcance o mesmo "nível" de sucesso de Os Simpsons, ainda há muita visibilidade para a série nas redes sociais, e se tratando de representações de trechos de falas e situações engraçadas, os personagens principais dão um show a parte. Infelizmente, parece que a Netflix não soube fazer um marketing grandioso para que todos soubessem do novo ano do show, e, dessa maneira, a animação chegou ao seu catálogo no início de fevereiro sem quase nenhum aviso.
Enfim, tudo aqui continua excelente, tanto nas piadas, quanto na animação, roteiro e reviravoltas da história, que mais uma vez mostra fôlego para mais um ano e garante um gancho para uma possível quinta temporada. A fórmula do sucesso prevalece a mesma, e por mais que a dublagem brasileira ainda arrisque apostando em memes em sua adaptação, tudo têm sentido, lógica e bom humor.
