Análise | O primeiro episódio de Stranger Things

Maykon Oliveira
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A nova série Original sob o selo Netflix já está disponível e para a surpresa de todos, carrega elementos sobrenaturais, nostálgicos e um punhado de inovações em sua estreia, conseguindo prender o público e despertando curiosidades em quem ainda não assistiu, mas já ouve falarem bem.

A ambientação da série é espetacular, planos abertos e fotografia pálida contrastam com um tom sépia e um azul escuro para dar ênfase às diversas camadas da trama. Diversos elementos de filmes de terror e grandes sucessos dos anos 80 são referenciados aqui, algumas cenas homenageiam ET, Os Goonies, e outros clássicos.

A atuação das crianças é razoável, eles conseguem ser convincentes em seus papéis, e não são totalmente estereotipadas, mas ainda precisam de mais espaço para mostrar a personalidade de cada um. O primeiro episódio desperdiça um pouco de seu tempo mostrando a relação da irmã de um dos meninos com o namorado ao invés de investir em mais espaço para o crescimento das crianças com seus personagens, o que pode incomodar em alguns momentos.

A trilha sonora é uma mistura de sons clássicos de monstros e rastejos com mescla de tons mais atuais, como música eletrônica que lembram muito Daft Punk, o que resulta em algo inovador, criativo e sensitivo. No geral, o primeiro episódio de Stranger Things é uma saudação aos anos 80 e aos clássicos do cinema, encapado com uma história interessante, curiosa, bem arquitetada e consegue despertar a vontade para o espectador seguir com a série.

Nota: 4,5 / 5
 

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