Crítica | Beleza Oculta (2016) | Amor, tempo e morte como metáforas para a vida

Maykon Oliveira
Por
0

Beleza Oculta, é um filme que retrata a vida de um homem em profunda depressão e que escreve cartas para o amor, o tempo e a morte. Os pequenos prazeres que vida nos dá são retratados de forma dramática para atingir o seu emocional. 

Howard Inlet (Will Smith) é um publicitário nova-iorquino que leva uma vida perfeita, até ao dia em que sua filha morre. Após uma tragédia pessoal, Howard entra em depressão e passa a escrever cartas para a morte, o tempo e o amor, algo que começa preocupando seus amigos. Mas o que parecia impossível, se torna realidade quando estas três partes do universo decidem responder. Morte (Helen Mirren), tempo (Jacob Latimore) e amor (Keira Knightley), tentam ensinar o valor da vida para o homem (Will Smith).

A descontração e o modo como assuntos delicados são explorados na narrativa, criam um ambiente íntimo e aconchegante para o espectador. A trama costuma variar o tom entre profundas reflexões sobre a morte, e elementos cômicos que nos servem como apoios emocionais de forma real, e sincera. Se a trilha sonora não fosse boa o suficiente, e o elenco de atores não fosse consagrado, o roteiro certamente salvaria esta história. A boa notícia, é que tudo funciona bem, na medida, de modo dosado e crível aos olhos de quem vê.

Avaliação: Excede Expectativas 






Foto: Warner Bros / We Got This covered / Reprodução.

Tags:

Postar um comentário

0Comentários

Postar um comentário (0)